O post dessa semana é sobre um problema relegado a segundo plano pelas transportadoras de cargas, mas que afeta drasticamente suas finanças. Trata-se da “quebra de asa”, manobra feita por alguns motoristas de caminhões que consiste em balançar a carroceria de um lado para o outro, tirando as rodas da pista e contorcendo o implemento.
Por que a “quebra de asa” pode custar caro para sua transportadora?
O caminhão pode sofrer sérios danos estruturais, impactando em custos adicionais com conserto e troca de peças. Ao se projetar além da capacidade sobre a quinta roda, a carreta pode trincar o pino-rei, além de causar desalinhamento, e ao levantar e voltar para sua posição correta, o impacto gerado pode causar sérios danos à suspensão e o desgaste extremo dos pneus.
O movimento de chicote da carroceria pode ser mais forte que a manobra, provocando o tombamento do caminhão no meio da estrada, elevando ainda o risco de acidentes com outros veículos.
Além do custo com o conserto dos caminhões, há o prejuízo da empresa pelo tempo que estes veículos deixam de rodar, além do risco de danificação das mercadorias transportadas.
Como combater este crime cometido por alguns motoristas?
Motoristas que realizam a “quebra de asa” podem responder pelo crime de direção perigosa. Caso haja mais de um caminhão fazendo disputa de manobras, a punição aumenta por ser considerado envolvimento em racha, variando de 6 meses a 2 anos de prisão.
Para que a transportadora possa comprovar a realização da “quebra de asa”, encaminhar o caso à Polícia Rodoviária e prevenir novas ocorrências, é necessária a instalação de câmeras de segurança próprias para caminhões. As câmeras funcionam juntamente a um DVR Veicular, responsável por gravar todas as imagens internas e externas do veículo para posterior download pela transportadora.
Saiba tudo sobre câmeras e DVR específico para monitoramento de caminhões!