O gerenciador de operações e riscos nas empresas de transporte não tem uma missão simples. Esses profissionais enfrentam problemas recorrentes de má condições nas estradas, violência, estatísticas alarmantes de assaltos e roubos, equipe de colaboradores carente de capacitação e uma grande sensação de insegurança quando os veículos estão nas ruas.
Felizmente, avanços em soluções tecnológicas têm sido de grande valia para otimizar o trabalho do gerente de frotas, garantindo mais segurança para os colaboradores envolvidos com o transporte e com a carga propriamente dita. Nesse texto, vamos citar algumas ferramentas e práticas de gerenciamento de risco no transporte de cargas perigosas que não podem faltar em sua empresa.
Computador de bordo
Essa ferramenta permite que sua empresa tenha controle total da operação, por meio de vários componentes integrados. Com ele, a companhia monitora desde a gestão logística até a utilização do equipamento, como o nível de combustível, a manutenção do veículo e a calibragem dos pneus. Além disso, ela também é capaz de fornecer:
- Indicadores de velocidade excessiva ou marcha lenta demasiada;
- Apontamentos sobre consumo de combustível por trecho;
- Atualizações constante das informações registradas;
- Verificações sobre o uso do cinto de segurança;
- Avaliações do peso da carga;
- Verificação de uso de banguela (ponto morto).
GPS
O sistema de rastreamento via satélite é um dispositivo que já se tornou comum na imensa maioria das empresas de transporte de cargas perigosas. E não é à toa. O GPS traz inúmeras vantagens competitivas e operacionais para o gestor de frotas, principalmente na gestão de riscos. Vamos citar as principais:
- Recuperação de veículos após roubo;
- Economia no custo de ligações para verificar o posicionamento da carga;
- Tomada rápida de decisão após a detecção de algum imprevisto no transporte;
- Otimização do tempo de transporte da carga;
- Redução de custos do seguro decorrente da possibilidade de planejamento das melhores rotas;
- Diminuição do número de acidentes, devido ao monitoramento da velocidade dos veículos;
- A ferramenta também atua como documento ou prova em caso de acidentes, podendo comprovar se o veículo estava ou não acima da velocidade permitida em determinado trecho de uma via, por exemplo.
Monitoramento embarcado: fundamental para o gerenciamento de risco no transporte de cargas perigosas
Outra tecnologia que as empresas de transporte de cargas têm implementado em suas frotas é o sistema de monitoramento por câmeras internas. As imagens captadas são armazenadas em um dispositivo e podem, dependendo da qualidade da internet local e do tipo de solução contratada, ser transmitidas em tempo real. Nesse caso, o gerente de operações poderia acompanhar o transporte à distância. E existem mais vantagens:
- Sensação de maior de segurança;
- Controle do comportamento dos colaboradores;
- Possibilidade de registro de imagens para fins de argumentação jurídica;
- Eventual redução de custos com indenização, em casos de acidentes em que a empresa não tenha culpa;
- Prevenção contra acidentes e elucidação de impactos ambientais;
- Prevenção de assaltos e roubos;
- Atenuar riscos jurídicos referentes à responsabilidade civil, às ações trabalhistas e à legislação ambiental.
Rotograma: em papel e falado
O rotograma em papel é um instrumento mais que consolidado no transporte de cargas. Simples de usar e fácil de entender, ele orienta os colaboradores responsáveis pelo traslado sobre o trajeto a ser usado. No entanto, o fato de ser em papel, dificulta sua visualização constante pelo motorista, obrigando-o a consultar o mapa várias vezes a cada dúvida. Além disso, é impossível para uma equipe memorizar cada trecho que requer atenção durante uma longa viagem.
Pensando nisso e em busca de novas soluções para o mercado de transportes de carga, empresas de tecnologia estão desenvolvendo uma solução eletrônica para o velho instrumento: o rotograma falado. O aparelho é capaz de indicar ao motorista, assim que se aproxima de um trecho previamente destacado pela empresa – seja o asfalto em péssimas condições, uma curva acentuada ou zonas de risco de assalto – sobre os riscos de determinado trajeto. Além disso, o rotograma falado também pode trazer algumas vantagens competitivas à companhia:
- Prevenção contra situações de risco;
- Redução de multas;
- Otimização da frota;
- Prevenção de perdas;
- Redução de custos de seguro;
- Envio de alertas à empresa caso o motorista não siga as recomendações do sistema.
Essas quatro ferramentas facilitam o caminho da sua empresa na longa estrada até a otimização do gerenciamento de riscos de cargas perigosas. Obviamente, para que seja possível extrair o máximo delas, é indispensável que a sua equipe esteja devidamente capacitada e preparada.
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